10 agosto, 2008

Eles são gotas de cristal cheias de mistérioduas estrelas ocultas na madeira nobretrazem um infinito em seu brilho sérioe uma luz que sua escuridão encobreEles envolvem sua existência no mundoduas lagoas que em suas obscuras águasescondem o amor em seu bem calmo fundoe esquecem de tantas mal curadas mágoasEles também agem como chamas acesasduas labaredas queimando eternamentemantêm em sua íris os meus como presaspara serem assados em uma brasa ardenteE perdido, totalmente a eles me entregareiprocurando me perder em sua infinidadee sem me queimar neles eu me aquecereie então mergulharei em sua eternidadeE se durante a noite me fitam no escurome contando coisas pra me enlouquecereterno enfeitiçado, me ajoelho e juronão os esquecer, em todo meu viver

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